Quem sou eu

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Quem sou eu? Ora essa. Sou uma mulher simples e um pouquinho sofisticada. Misto de camponesa e de estrela do céu... Sou como uma adolescente que ainda sonha com o Príncipe Encantado, mas que prefere os sapos! Eu sou EU, é assim que os outros dizem. E se dizem porque não acreditar? Sou Bipolar. Entao, Por favor me aceite como eu sou!

sábado, 14 de janeiro de 2012

O amor que for

A gente passa a vida com medo. Medo de morrer, de ficar tempo demais no emprego errado, de não ter o colo dos amigos quando a gente mais precisa, de não fazer as viagens dos sonhos, de não conseguir comprar a casa própria, de não encontrar alguém para casar e ter filhos.
De todos os medos, o que mais me aflinge é o de não conseguir amar. Porque vamos combinar: depois de um, dois, três corações partidos, fica fácil pensar que nada vai dar certo, que as relações viram DRs intermináveis que culminam em mágoas quase eternas.
Nos livros, nos filmes, nas músicas que a gente passa o tempo todo lendo, vendo e ouvindo, todo mundo sofre por amor. E a gente acha lindo, se identifica, quer viver aquela avalanche de paixão, de tesão de loucura.
Quando chega a vida real, ah aí não, todo mundo quer o conto de fadas. Quer encontrar no outro a imagem da perfeição, alguém sem um passado que diga muito, alguém que mal tenha um presente (só se for com você) e cujo futuro esteja inevitavelmente atrelado ao seu e comece a ser planejado imediatamente.
Não gente, menos! é preciso entender que a gente é a soma de tudo que viveu, principalmente de tudo o que viveu com outras pessoas. São as histórias de amor que deixam a gente do jeito que é: as vezes mais madura, as vezes mais medroza, as vezes mais descrente, as vezes mais otimista para buscar de novo, mas sempre diferente e mais experiente.
O que a gente é hoje é o importa. A gente faz o que pode -e, na maioria das vezes, é de todo o coração.



Texto de Daniela Arrais

E de repende dá certo

A vida é mesmo cruel. Se não namoramos, somos encalhados, sem graças. Resultado? P-r-e-c-i-s-a-m-o-s (assim mesmo, letra por letra) fazer um novo corte de cabelo incrível, comprar  milhares algumas roupas e emagrecer (tá, vai, emagrecer a gente acha que precisa sempre), tudo para tentar , de alguma forma, convencer  gente e o mundo de que estamos solteiros porque queremos. O fato é que não conseguimos. E aí conhecemos alguém que não gosta das mesmas coisas, não conversa sobre os mesmos assuntos e não ouve as músicas que amamos e mesmo assim namoramos esse erro em forma de pessoa. Não porque a gente gosta dela e quando acontece algo incrível no nosso dia o primeiro telefone que a gente pensa não poderia ser outro, mas namoramos para nos sentirmos um pouco mais bonitos, um pouco mais divertidos e um pouco mais magros ( tá bom, a gente nunca se sente mais magro. Vida cruel, um beijo pra você!)
Mas aí o tempo passa e vemos que (sinto informar) nada muda. Continuamos histéricos,inseguros, com medo e nos achando feios, gordos e sem roupa. Sempre. Até que encontramos alguém. Alguém que não faz a gente precisar ser mais bonitos para o mundo, alguém que a gente não odeia quando vez ou outra tira nosso sono. E percebemos que namoro não é estepe nem solução para ser aceito. Namoro é, de fato, quando a gente é abraçado por quem gosta. E quando o outro gosta da gente do jeito que a gente é. Simples assim. E percebemos que coisa boa de verdade é quando a gente não quer desfilar nossa conquista para os outros, mas quando acordamos (ambos) amassados, mal-humorados,e loucos para passar o dia todo ao lado daquela pessoa. Só daquela. Por ninguém e mais ninguém. E, mesmo feio, irritado e com remela, a gente está feliz!


Texto de Antônio Fabiano Junior