Quem sou eu

Minha foto
Quem sou eu? Ora essa. Sou uma mulher simples e um pouquinho sofisticada. Misto de camponesa e de estrela do céu... Sou como uma adolescente que ainda sonha com o Príncipe Encantado, mas que prefere os sapos! Eu sou EU, é assim que os outros dizem. E se dizem porque não acreditar? Sou Bipolar. Entao, Por favor me aceite como eu sou!

sábado, 14 de janeiro de 2012

E de repende dá certo

A vida é mesmo cruel. Se não namoramos, somos encalhados, sem graças. Resultado? P-r-e-c-i-s-a-m-o-s (assim mesmo, letra por letra) fazer um novo corte de cabelo incrível, comprar  milhares algumas roupas e emagrecer (tá, vai, emagrecer a gente acha que precisa sempre), tudo para tentar , de alguma forma, convencer  gente e o mundo de que estamos solteiros porque queremos. O fato é que não conseguimos. E aí conhecemos alguém que não gosta das mesmas coisas, não conversa sobre os mesmos assuntos e não ouve as músicas que amamos e mesmo assim namoramos esse erro em forma de pessoa. Não porque a gente gosta dela e quando acontece algo incrível no nosso dia o primeiro telefone que a gente pensa não poderia ser outro, mas namoramos para nos sentirmos um pouco mais bonitos, um pouco mais divertidos e um pouco mais magros ( tá bom, a gente nunca se sente mais magro. Vida cruel, um beijo pra você!)
Mas aí o tempo passa e vemos que (sinto informar) nada muda. Continuamos histéricos,inseguros, com medo e nos achando feios, gordos e sem roupa. Sempre. Até que encontramos alguém. Alguém que não faz a gente precisar ser mais bonitos para o mundo, alguém que a gente não odeia quando vez ou outra tira nosso sono. E percebemos que namoro não é estepe nem solução para ser aceito. Namoro é, de fato, quando a gente é abraçado por quem gosta. E quando o outro gosta da gente do jeito que a gente é. Simples assim. E percebemos que coisa boa de verdade é quando a gente não quer desfilar nossa conquista para os outros, mas quando acordamos (ambos) amassados, mal-humorados,e loucos para passar o dia todo ao lado daquela pessoa. Só daquela. Por ninguém e mais ninguém. E, mesmo feio, irritado e com remela, a gente está feliz!


Texto de Antônio Fabiano Junior

Nenhum comentário:

Postar um comentário